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4.
Arq. bras. cardiol ; 115(4): 613-619, out. 2020. tab, graf
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, LILACS | ID: biblio-1131349

RESUMO

Resumo Fundamento: Selecionar a estratégia de tratamento ideal para a revascularização coronária é um desafio. Um desfecho crucial a ser considerado no momento dessa escolha é a necessidade de refazer a revascularização, uma vez que ela se torna muito mais frequente após a intervenção coronária percutânea (ICP) do que após a cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). Objetivo: Pretende-se, com este estudo, trazer reflexões acerca das preferências dos pacientes pelas estratégias de revascularização sob a perspectiva de pacientes que tiveram que refazer a revascularização. Métodos: Selecionamos uma amostra de pacientes que haviam sido submetidos à ICP e hospitalizados para refazer a revascularização coronária e elicitamos suas preferências por nova ICP ou CRM. Morte perioperatória, mortalidade a longo prazo, infarto do miocárdio e repetir a revascularização foram utilizados para a construção de cenários a partir da descrição de tratamentos hipotéticos que foram rotulados como ICP ou CRM. A ICP era sempre apresentada como a opção com menor incidência de morte perioperatória e maior necessidade de se refazer o procedimento. O modelo logístico condicional foi empregado para analisar as escolhas dos pacientes, utilizando-se o software R. Valores de p <0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: Ao todo, 144 pacientes participaram, a maioria dos quais (73,7%) preferiram a CRM à ICP (p < 0,001). Os coeficientes de regressão foram estatisticamente significativos para o rótulo ICP, mortalidade a longo prazo da ICP, morte perioperatória da CRM, mortalidade a longo prazo da CRM e refazer a CRM. O rótulo ICP foi o parâmetro mais importante (p < 0,05). Conclusão: A maioria dos pacientes que enfrentam a necessidade de refazer a revascularização coronária rejeitam uma nova ICP, com base em níveis realistas de riscos e benefícios. Incorporar as preferências dos pacientes à estimativa do risco-benefício e às recomendações de tratamento poderia melhorar o cuidado centrado no paciente.


Abstract Background: Selecting the optimal treatment strategy for coronary revascularization is challenging. A crucial endpoint to be considered when making this choice is the necessity to repeat revascularization since it is much more frequent after percutaneous coronary intervention (PCI) than after coronary artery bypass grafting (CABG). Objective: This study intends to provide insights on patients' preferences for revascularization, strategies in the perspective of patients who had to repeat revascularization. Methods: We selected a sample of patients who had undergone PCI and were hospitalized to repeat coronary revascularization and elicited their preferences for a new PCI or CABG. Perioperative death, long-term death, myocardial infarction, and repeat revascularization were used to design scenarios describing hypothetical treatments that were labeled as PCI or CABG. PCI was always presented as the option with lower perioperative death risk and a higher necessity to repeat procedure. A conditional logit model was used to analyze patients' choices using R software. A p value < 0.05 was considered statistically significant. Results: A total of 144 patients participated, most of them (73.7%) preferred CABG over PCI (p < 0.001). The regression coefficients were statistically significant for PCI label, PCI long-term death, CABG perioperative death, CABG long-term death and repeat CABG. The PCI label was the most important parameter (p < 0.05). Conclusion: Most patients who face the necessity to repeat coronary revascularization reject a new PCI, considering realistic levels of risks and benefits. Incorporating patients' preferences into benefit-risk calculation and treatment recommendations could enhance patient-centered care.


Assuntos
Humanos , Doença da Artéria Coronariana/cirurgia , Intervenção Coronária Percutânea , Ponte de Artéria Coronária , Resultado do Tratamento , Preferência do Paciente
6.
Arq. bras. cardiol ; 110(4): 321-330, Apr. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-888057

RESUMO

Abstract Background: Off-pump coronary artery bypass grafting (OPCAB) is one of the standard treatments for coronary artery disease (CAD) while hybrid coronary revascularization (HCR) represents an evolving revascularization strategy. However, the difference in outcomes between them remains unclear. Objective: We performed a meta-analysis to compare the short-term and mid-term outcomes of HCR versus OPCAB for the treatment of multivessel or left main CAD. Methods: We searched the PubMed, EMBASE, Web of Science and Cochrane databases to identify related studies and a routine meta-analysis was conducted. Results: Nine studies with 6121 patients were included in the analysis. There was no significant difference in short-term major adverse cardiac and cerebrovascular event (MACCE) rate (RR: 0.55, 95% CI: 0.30-1.03, p = 0.06) or mortality (RR: 0.51, 95% CI: 0.17-1.48, p = 0.22). HCR required less ventilator time (SMD: -0.36, 95% CI: -0.55- -0.16, p < 0.001), ICU stay (SMD: -0.35, 95% CI: -0.58 - -0.13, p < 0.01), hospital stay (SMD: -0.29, 95% CI: -0.50- -0.07, p < 0.05) and blood transfusion rate (RR: 0.57, 95% CI: 0.49-0.67, p < 0.001), but needed more operation time (SMD: 1.29, 95% CI: 0.54-2.05, p < 0.001) and hospitalization costs (SMD: 1.06, 95% CI: 0.45-1.66, p < 0.001). The HCR group had lower mid-term MACCE rate (RR: 0.49, 95% CI: 0.26-0.92, p < 0.05) but higher rate in mid-term target vessel revascularization (TVR, RR: 2.20, 95% CI: 1.32-3.67, p < 0.01). Conclusions: HCR had similar short-term mortality and morbidity comparing to OPCAB. HCR decreased the ventilator time, ICU stay, hospital stay, blood transfusion rate and increased operation time and hospitalization costs. HCR has a lower mid-term MACCE rate while OPCAB shows better in mid-term TVR.


Resumo Fundamentos: A revascularização do miocárdio sem circulação extracorpórea (CRM sem CEC) é um dos tratamentos padrão para a doença arterial coronária (DAC), enquanto que a revascularização coronária híbrida (RCH) é uma estratégia de revascularização em evolução. No entanto, a diferença nos resultados entre eles ainda não está clara. Objetivo: Realizamos uma meta-análise para comparar os resultados a curto e médio prazo da RCH versus a CRM sem CEC para o tratamento de DAC de múltiplos vasos ou artéria principal esquerda. Métodos: Pesquisamos as bases de dados PubMed, EMBASE, Web of Science e Cochrane para identificar estudos relacionados e realizamos uma meta-análise de rotina. Resultados: Nove estudos com 6121 pacientes foram incluídos na análise. Não houve diferença significativa na taxa de eventos cardíacos e cerebrovasculares adversos maiores de curto prazo (ECCAM) (RR de 0,55, IC de 95% 0,30-1,03, p = 0,06) ou mortalidade (RR: 0,51, IC 95%: 0,17-1,48, p = 0,22). A RCH requereu menos tempo de ventilação (DMP -0,36; IC de 95%: -0,16 -0,55-, p < 0,001), tempo de UTI (DMP: -0,35, IC de 95%: -0,58- -0,13, p < 0,01), estadia hospitalar (DMP: -0,29; IC de 95%: -0.50 - -0,07, p < 0,05) e taxa de transfusão de sangue (RR: Cl 0,57, 95% de 0,49-0,67, p < 0,001), mas necessitou mais tempo de cirurgia (DMP): 1,29, IC de 95% 0,54-2,05, p < 0,001) e custos de hospitalização (DMP: 1,06, 95 %: 0,45-1,66, p < 0,001). O grupa RCH tinha uma taxa mais baixa de ECCAM a médio prazo (RR de 0,49, IC de 95% 0,26-0,92, p < 0,05), mas uma taxa mais elevada a médio prazo em revascularização de vaso alvo (RVA, RR: 2,20, IC 95%: 1,32). 3,67, p < 0,01). Conclusões: A RCH teve mortalidade e morbidade semelhantes no curto prazo comparada ao CRM sem CEC. A RCH diminuiu o tempo de ventilação, a internação na UTI, a internação hospitalar, a taxa de transfusão de sangue e o aumento do tempo de operação e os custos de hospitalização. A RCH tem uma taxa ECCAM mais baixa no médio prazo, enquanto a CRM sem CEC se mostra melhor em RVA a médio prazo.


Assuntos
Humanos , Doença da Artéria Coronariana/cirurgia , Ponte de Artéria Coronária sem Circulação Extracorpórea/métodos , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Fatores de Tempo , Reprodutibilidade dos Testes , Resultado do Tratamento , Medição de Risco , Ponte de Artéria Coronária sem Circulação Extracorpórea/efeitos adversos , Intervenção Coronária Percutânea/efeitos adversos , Tempo de Internação
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